Passeio pelos meus eternos círculos concêntricos
e ao passeá-los vejo quão risíveis são.
Brinco como criança nessa roda que me fizeram acreditar
ser a pura forma do infinito, mas que de infinito não tem nem o pulsar.
São retornos sempre ao mesmo lugar,
paisagens diferentes, neste eterno circular.
Circulo rindo de cada passo dado, sem aqueles
que um dia passaram por lá.
Circulo em euforia irônica em cada breve olhar.
Sigo pelos círculos que nada tem a falar.
Por que será?
Calaram-se assim, depressa
com meu novo despertar...
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