quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Transfiguram-se os desejos
São vários os pensamentos que se configuram
Naquilo que de mais puro suspiro
Malícias de ensejos não me retém
Apenas aqueles que a mim convém
E que em todos vê ninguém
Na Rima que não se tem
A pouco provém
Mais um chega ao fim sem porém

domingo, 9 de outubro de 2011

....

Os saberes que não são mais necessários,
As visões que um dia passaram,
Não fazem o menor sentido agora
Que a plenitude se instalou.
Conhecimentos se transfiguram,
Em momentos que passam
Como o vento de uma tempestade,
Tortuosa e temida,
Com seus ensurdecedores ruídos
Que fazem da poesia ainda mais bela
Sua força chamada de vital
É s o que manifesta os sentidos
Assim como os trovões a voltarem pro céu
É a alma daqueles que sabem
E conhecem o Eu intrínsico
Que se faz puro e forte
Saberes não são necessários
Pois a sintonia é plena
E linguagem não se faz preciosa.