sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Carnaval

País que transparece
diversidade   
festa imensa que reúne muitas pessoas ao redor de uma ideia                                                                                                                                       
 Não mais à um ideal, mas sim ao dinheiro gerado pelos turistas que aqui  chegam
 e encontram mulheres vestidas com um pequeno fio e devem fingir que isto é normal,
já que em um país onde mulatas desfilam praticamente nuas
como irão dar valor ao que realmente é cultura deste país diverso?
Turista não conhece a origem do carnaval,
não conhecem quanto trabalho deu para fazer a mulata sambar,
mas o que se mostra em destaque é que neste país o povo não conhece quem são aqueles homens, aquelas histórias que são contadas na avenida,
mas sabem bem que quando a mulata dança
gringo pula de alegria e euforia e saem deixando seu dinheiro,
seus prováveis filhotes e levando daqui uma impressão errônea da maior festa do país

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Batalha

Trava-se a frequente batalha
aquela por qual todos ao menos uma vez irão travar
Sente-se a frustração de não
conseguir ser
De não poder mostrar
de sendo não saber provar
Apenas me resta esperar?
não.
Agir, lutar, visar e conseguir
aquilo que se almeja
E no instante seguir
que a realidade seja.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Aqui neste lugar onde não me reconheço    Surpreendendo-me ao saber que tal sentimento                                                   Não é exclusivo meu,                                    Mas sim compartilhado por aquele que amo  Neste carnaval em que um novo ciclo se inicia                                                           Aquela velha sensação, incomoda sensação De impotência, de não saber o que fazer Nem qual é o passo mais seguro                Ou o caminho mais lúcido a perseguir  Unidade perene está                              Porém a confusão humana não cessa          E a luz esperada não vem

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Retrato

Aqui num mundo onde não me reconheço
Tento me conhecer, mas é apenas névoa que aparece
A Luz só aparece quando os olhos se fecham?
Ou Ela está em tudo ao redor, mas não sei ve-lá?
Ela aparece nos sonhos,
Escuto-a difusamente e quando a sigo
Não a vejo mais pois está em tudo
Os olhos se abrem e sim continua a vê-lá
Mas de maneira diferente
Não mais fluida
Mas condensada naquilo que foi criado
Para servir de retrato
Daquele que É

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Hoje

Neste tempo em que a bobagem é constante
Hoje onde o certo é separar e não unir
Aqui neste tempo onde desconfigurar é a ordem
Seremos apenas meros espectadores?
Ou seremos como lá em tempos antigos,
Mais precisamente na antiguidade,
Onde os sábios eram aqueles que conheciam
Não apenas o próprio umbigo
Mas as verdades de todas as ciências?
Os questionamentos de todos os detalhes juntos
Minuciosamente a filsofia cresceu
O conhecimento cresceu
E hoje as mentes individuais se contrairam
Pensando apenas ser capaz
De montar um quebra-cabeça peça por peça
E descrever aquilo que todos já vêem
Seremos espectadores ou atuantes nesta névoa?
Névoa que encobre nossa face
E empalidece os olhos
Que não tem mais brilho
Por apenas poderem tomar
Uma atitude de cada vez
E ter apenas, necessariamente, por ser "incapaz"
Um foco em cada tempo

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Agora

Com os pés presos neste mundo
Onde a luz se vai a cada anoitecer
Trazendo aos olhos o infinito de fora
O que algum dia foi ou que ainda é
Olhamos para o alto e vemos o passado
Olhamos o espelho e enxergamos o presente
Fechamos os olhos e nos sonhos vemos
Aquele nosso tão esperado futuro
Que nos remete a questões que não nos são competentes
Trazendo os insides necessários para a humanidade ser