Erguem-se muralhas
Criam-se fios rígidos
Ou apenas são recriados
Ou relembrados e fortalecidos
Não me reconheço,
Aliás neste mundo
Nunca me conheci
Conheço a matéria em que resido
Conheço aquilo que a visão pode ver
E a princípio parece reconhecer
Mas nada se compara
A aquilo ao que
Na cama Lá daquele lado
Vejo, sinto e percebo
Que Aquela é a verdadeira realidade
A que tanto busquei
E enfim
Me reconheci não aqui
Mas Lá
Onde a Luz é totalmente presente
E não há confusões....
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ResponderExcluirEste trecho "não me reconheço e nunca me conheci neste mundo" (acho interessante este uso para explicar que somos como estrangeiros, viajantes neste mundo, até voltarmos à nossa Essência, Deus) já se faz presente em alguns de seus poemas: talvez o título se refira às problemáticas que a impedem de alcançar-se, ou mesmo reconhecer-se. Compreendi o "conheço a matéria em que resido", e interpretei a Luz como Deus (a meu ver, o verdadeiro fim de todos os nossos anseios - incluído aí a razão e compreensão de nossa existência).
ResponderExcluirOi Digoo...
ResponderExcluirEntão, a maior parte foi captada porém houve um engano com relção ao título, não quer dizer que as "muralhas" me impedem de ver e tal, meus títulos normalmente não tem muito nexo e não foi dado por mim, por mim seria mais um sem título, mas como estava com alguém ao meu lado pedi ajuda e ele me deu o título...
Obrigado pelo comentário...