domingo, 9 de outubro de 2011

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Os saberes que não são mais necessários,
As visões que um dia passaram,
Não fazem o menor sentido agora
Que a plenitude se instalou.
Conhecimentos se transfiguram,
Em momentos que passam
Como o vento de uma tempestade,
Tortuosa e temida,
Com seus ensurdecedores ruídos
Que fazem da poesia ainda mais bela
Sua força chamada de vital
É s o que manifesta os sentidos
Assim como os trovões a voltarem pro céu
É a alma daqueles que sabem
E conhecem o Eu intrínsico
Que se faz puro e forte
Saberes não são necessários
Pois a sintonia é plena
E linguagem não se faz preciosa.

Um comentário:

  1. Foi a tempestade de outrora
    o elixir do momento agora
    em que desabrocha tua rosa,
    sobre a cruz de teu peito,
    já feito e refeito
    sob a matriz esplendorosa
    daquilo que se chama alma,
    filha e pedaço do que se chama Deus...

    Linguagem nossa é apenas passatempo
    para que nesse passar de tempo
    se desenvolva o manifestar
    do amor que se atreve a calar
    quando a expressão é maior.
    Teus olhos, conheço de cor,
    sintonizados nos meus, acorde consonante maior
    do início e do fim dessa sinfonia
    que causa a morte de toda a agonia
    para que sobreviva o além-tempo
    de um beijo teu, reflexo da flor
    que pulsa já em meu peito,
    em meu âmago refeito
    pelo som de teu amor....

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