Os saberes que não são mais necessários,
As visões que um dia passaram,
Não fazem o menor sentido agora
Que a plenitude se instalou.
Conhecimentos se transfiguram,
Em momentos que passam
Como o vento de uma tempestade,
Tortuosa e temida,
Com seus ensurdecedores ruídos
Que fazem da poesia ainda mais bela
Sua força chamada de vital
É s o que manifesta os sentidos
Assim como os trovões a voltarem pro céu
É a alma daqueles que sabem
E conhecem o Eu intrínsico
Que se faz puro e forte
Saberes não são necessários
Pois a sintonia é plena
E linguagem não se faz preciosa.
Foi a tempestade de outrora
ResponderExcluiro elixir do momento agora
em que desabrocha tua rosa,
sobre a cruz de teu peito,
já feito e refeito
sob a matriz esplendorosa
daquilo que se chama alma,
filha e pedaço do que se chama Deus...
Linguagem nossa é apenas passatempo
para que nesse passar de tempo
se desenvolva o manifestar
do amor que se atreve a calar
quando a expressão é maior.
Teus olhos, conheço de cor,
sintonizados nos meus, acorde consonante maior
do início e do fim dessa sinfonia
que causa a morte de toda a agonia
para que sobreviva o além-tempo
de um beijo teu, reflexo da flor
que pulsa já em meu peito,
em meu âmago refeito
pelo som de teu amor....