Preciso o ofuscado amarelado das suas páginas
que as luzes esbranquiçadas que fazem meus olhos arderem.
Prefiro as noites enluaradas que inúmeras fotos tiradas
para os outros verem.
Prefiro o ar gelado batendo no rosto
do que as teclas que demoram a chegar.
Prefiro o verde, o azul, o amarelo
que em uma tela poder olhar.
Prefiro os sentidos, os gostos, os gestos
do que um sorriso não sincero a aparecer.
Prefiro me abster de coisas inúteis
do que me prender e não viver.